Faça o Google ler suas imagens usando técnicas de SEO para imagens

Você sabia que 1 a cada 3 buscas na Internet é feita por imagens? E que, mesmo sabendo da importância da otimização de imagens, essa é uma das áreas de SEO mais negligenciadas?

Pois é, está aí uma importante estratégia de ranqueamento que pode ser fundamental para o sucesso de seu site, blog ou mesmo de uma Landing Page: o SEO para imagens.

Neste artigo entenda a importância desse tipo de otimização e conheça as principais técnicas de SEO para imagens. Vamos lá?

Por que fazer SEO imagem?

Uma das funções que as imagens cumprem em um conteúdo é auxiliar os leitores na contextualização daquilo que está sendo apresentado, impactando diretamente no envolvimento do leitor com o texto proposto, e consequentemente aumentando seu tempo dentro de uma página e seu engajamento com a temática proposta.

A pesquisa por imagens é cada vez mais relevante e é um dos fatores que pode ajudar no direcionamento de tráfego para o seu site. Além disso, quando bem indexada, uma imagem pode até mesmo conquistar uma posição mais alta do que o próprio conteúdo onde ela está inserida.

E você não vai querer perder uma oportunidade dessas, certo?

O que, de fato, é SEO de imagem?

Também chamado de otimização de imagem, o SEO de imagens nada mais é do que trabalhar de forma estratégica as imagens de seu site para melhorar o seu posicionamento nos buscadores como o Google e ampliar a visibilidade das páginas.

Na prática, isso significa realizar determinadas ações e a ajustes que auxiliam o Google a “ler” e entender as imagens que estão na página. Entre essas ações estão: nomear os arquivos de forma correta, adicionar alt text (texto alternativo), tomar cuidado com o tamanho dos arquivos, entre tantos outros.

Confira algumas dicas fundamentais para auxiliar o Google a ler as imagens do seu site utilizando técnicas de SEO para imagens.

14 hacks para otimizar o SEO imagens para o Google

1. Qualidade da imagem (Tamanho do arquivo e dimensão)

Ao inserir uma imagem em sua página, é fundamental que ela esteja com o foco bem ajustado e resolução adequada. Afinal de contas, a última coisa que você quer é comprometer a experiência do usuário e ser penalizado pelo Google, certo?

Além disso, outros dois pontos devem ser considerados:

Tamanho do arquivo

O tempo de carregamento de uma imagem é fator crucial para um bom rankeamento no Google. Por isso, sempre que possível, opte por imagens mais leves. E caso você precise comprimir e reduzir o peso das imagens, conte com a ajuda de algumas ferramentas gratuitas, como:

Dimensão da imagem

O Google costuma favorecer imagens retangulares, em proporções como 16:9 ou 4:3.

2. Nomear o arquivo da imagem

Outro cuidado que você deve ter ao utilizar uma imagem para ilustrar a sua página é nomear o arquivo de forma correta antes de fazer o upload. Esse cuidado se faz necessário para que um robô, chamado web crawler,  consiga “ler” e compreender aquela mensagem.

De forma resumida, podemos dizer que o web crawler nada mais é do que um algoritmo que analisa o código dos websites, e gera insights ou classifica dados encontrados. 

Sendo assim, nada de utilizar nomes automáticos de arquivos, como por exemplo “DCM0001.jpg” ou “IMG448.png”.

O correto é nomear o arquivo com a palavra-chave que está sendo trabalhada, como por exemplo: seo-para-imagens.jpg

3. Legenda

A legenda é um recurso opcional, que tem como objetivo auxiliar o leitor a contextualizar texto e imagem. No entanto, é algo que precisa ser utilizado com cuidado, afinal de contas, nem todas as imagens precisam de legenda.

Quando utilizada, a legenda deve ser curta, mas eficiente para chamar a atenção e explicar o contexto.

Um bom exemplo de utilização de legendas é junto a infográficos. Nesse caso, é recomendado o uso da palavra-chave no copy. 

4. Atributo Alt Text

A otimização do atributo Alt Text é uma etapa básica para melhorar o desempenho SEO de imagens do seu site. Afinal de contas, ela ajuda o Google a entender melhor qual conteúdo é aquele, influenciando também na classificação.

Também chamada de Alt Tag ou Texto Alternativo, o que esses atributos fazem, na verdade, é oferecer um texto alternativo para uma imagem. 

Inicialmente, o Alt Text tinha como objetivo tornar as imagens acessíveis a cegos e deficientes visuais. Mas hoje também são fundamentais para auxiliar os mecanismos de buscas a entenderem o que são as imagens.

O Alt Text funciona da seguinte maneira: cada imagem deve ter uma descrição de texto, detalhando o que ela mostra ou representa. 

Um erro muito comum é encontrar páginas que utilizam o mesmo Alt Text para todas as imagens, geralmente usando exatamente a palavra-chave trabalhada naquele conteúdo. Além de não funcionar, esse tipo de estratégia tira a relevância de sua imagem.

Aqui, você já deve estar se perguntando: afinal, qual a forma correta de utilizar o Alt Text?

De forma geral, podemos dizer que o Alt Text ideal deve ser simples e descritivo, focado em explicar o conteúdo da imagem de forma a guiar o leitor. Entre as dicas básicas para escrever um bom Alt Text estão:

  1. Descreva a imagem detalhadamente. Quanto mais específico, melhor.
  2. Descreva exatamente o que a imagem mostra de forma relevante, ou seja, relacionando-a ao conteúdo da página
  3. Evite fazer spam da palavra-chave.
  4. Escreva Alt Text únicos para cada imagem

Veja um exemplo:

Telefone Antigo, modelo DLG Digital, na cor vermelho

Nome do arquivo: telefone-vermelho

Alt Text: Telefone Antigo, modelo DLG Digital, na cor vermelho

5. Contexto da imagem

Uma das formas que o Google utiliza para compreender uma imagem é avaliar o conteúdo dos parágrafos próximos a ela. Isso significa que é fundamental inserir as imagens próximo aos textos que a contextualizam (ou vice-versa).

Sendo assim, se você estiver falando sobre “Os melhores hotéis para se hospedar em Florianópolis”, é interessante colocar uma foto de determinado  hotel próximo ao parágrafo em que você o está descrevendo, como no exemplo abaixo:

6. URL

Estruturar a URL das imagens também é importante para o SEO de sua página. Quando você nomeia o arquivo de forma correta, ao subir a imagem para o site, a URL já aparece otimizada.

Outras dicas que você deve seguir relacionadas a esse item são:

  • Utilize a palavra-chave (com inteligência e cuidado)
  • Utilize uma URL que facilite a interpretação do usuário
  • Priorize URLs curtas
  • Dispense artigos, verbos de ligação e demais complementos ao criar a URL
  • Opte por letras minúsculas
  • Remova caracteres que são de difícil leitura
  • Utilize hífens para separar as palavras

7. Formato

Você sabia que nem todo formato de imagem é indexado pelo Google? Por isso, ao subir uma imagem em sua página, verifique se ela está em um desses formatos:

  • JPEG;
  • PNG;
  • MBP;
  • GIF;
  • WebP;
  • SVG;
  • Imagens in-line.

8. Metadados da imagem

Metadados são informações referentes a forma como determinada imagem foi criada, como se fosse uma etiqueta digital, onde constam informações como: data e horário em que a fotografia foi feita,  marca e modelo da câmera, entre outros.

Mas, por mais que essas informações sejam importantes quanto a aspectos técnicos da fotografia, elas podem atrapalhar a indexação de sua imagem pelo Google. 

Por isso, é recomendado que você limpe os metadados que não são importantes para que você consiga reduzir o tamanho da imagem e otimizar o tempo de carregamento.

E fazer isso é simples, confira:

  • Clique com o botão direito do mouse na imagem, vá em “Propriedades”.
  • Em seguida, vá para “Detalhes” e clique em “Remover Propriedades e Informações Pessoais”
  • Selecione as opções que aparecem e pronto! Metadados da imagem excluídos!

9. Textos dentro da imagem

Muito cuidado com a quantidade de texto dentro da imagem! 

Um dos motivos é que o web crawler não consegue ler esse conteúdo, o que significa que esse texto é considerado “inútil” na questão ranqueamento. 

Além disso, caso o texto não esteja disponível para tradução em determinadas ferramentas, esse conteúdo acaba atrapalhando a acessibilidade e experiência do usuário, o que você já sabe, atrapalha, e muito o ranqueamento da página.

Para que o web crawler consiga ler um texto é importante que ele esteja em HTML e contextualize a imagem como mostramos nos tópicos acima.

10. Imagens responsivas

Nos últimos anos, cresceu o número de buscas no Google realizadas por dispositivos móveis, superando até mesmo as buscas realizadas em desktop. Justamente por isso, você não deve deixar de lado a experiência do usuário mobile.

O primeiro passo é ter um site responsivo. Em seguida, cuidar para que suas imagens também sejam responsivas, caso contrário, elas não aparecem em destaque quando uma busca é feita via mobile.

Mas como saber se as imagens do seu site são responsivas?

Bom, aqui temos dois caminhos: caso a sua versão do WordPress seja superior ao 4.4 pode se tranquilizar! Essa versão formata automaticamente as imagens como responsiva.

Por outro lado, caso seu blog não tenha essa versão, você deverá formatar as imagens manualmente. Para isso, você pode seguir o passo a passo do Google.

11. Relevância

O algoritmo do Google tem avançado a cada dia, e hoje já consegue identificar se uma imagem é ou não aquilo que o usuário está procurando. 

Por isso, cuide sempre para utilizar imagens correspondentes ao seu texto e relacionadas à palavra-chave. Por exemplo, se você tem um artigo sobre imóveis, não utilize uma imagem com gatinhos. Pode parecer bobo, mas o Google está de olho!

12. Dados estruturados

O Google Imagens possui uma espécie de “selos de destaque” para 3 tipos de dados estruturados, o que otimiza a busca dos usuários.

Esses 3 tipos de dados são:

  • Vídeos
  • Receitas 
  • Produtos

Dessa forma, caso você tenha algum conteúdo compatível com esses “selos”, você deve estruturar esses dados em suas imagens, indicando que são exatamente aquilo que o usuário está buscando.

Um exemplo simples é quando você faz uma busca por “receita de arroz de forno”. As páginas com dados estruturados aparecem no topo, e com o “selo receitas” e também “vídeos”. Veja só:

13. Sitemap

O sitemap  é a ferramenta mais responsável por indicar ao crawler web qual a prioridade de leitura do seu conteúdo. Geralmente, o sitemap já vem instalado em seu site ou blog, mas o Google recomenda que você crie um sitemap exclusivo para suas imagens.

Mas fique tranquilo! O Google te mostra o passo a passo para criar essa ferramenta.

14. Safesearch

A ferramenta SafeSearch foi criada pelo Google com o objetivo de filtrar conteúdos impróprios para menores em seus resultados de pesquisa. 

Isso significa que, caso uma imagem considerada imprópria seja exibida em um dispositivo com o SafeSearch acionado, esse conteúdo será negativado e bloqueado.

Por isso, atenção aos conteúdos que você publica e evite utilizar imagens consideradas impróprias. Caso você utilize essas imagens, você deverá indicá-las ao Google, evitando assim punições. 

O Google aconselha que, nestes casos, você agrupe as mídias em um local de URL comum, e no sitemap de imagem você categorize esse conteúdo como “adulto”. Uma outra maneira é usar metadados para marcar as páginas como “conteúdo adulto”.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre como otimizar suas imagens para o Google, é hora de fazer uma revisão em seu site e colocar nossas dicas em prática.

Caso tenha alguma dúvida, ou outro hack de SEO para imagens, compartilhe conosco nos comentários.

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