Blog, Marketing de Conteúdo, SEO,

A importância da arquitetura de informação no SEO: guia completo para ranqueamento

Por Jean Vidal em 22 de maio de 2023

Você já se perguntou por que alguns sites aparecem no topo dos resultados de busca do Google e outros ficam perdidos na multidão? 

Uma das respostas para essa pergunta pode ser a arquitetura de informação, um conjunto de técnicas e boas práticas que tornam seu conteúdo mais fácil de ser compreendido pelos usuários e pelos robôs de busca.

Neste artigo vamos dividir algumas orientações práticas que usamos no nosso dia a dia, tanto para o nosso site como dos projetos de Inbound Marketing que desenvolvemos. Com elas, você poderá otimizar a arquitetura da informação do seu site sem que precise recorrer a um desenvolvedor! 

Vamos nessa?

O que é arquitetura de informação e como ela se relaciona com a experiência do usuário

Arquitetura de informação é o processo de organização, estruturação e categorização de informações, que permite que sejam encontradas com facilidade.

Só de entender isso já fica claro sua importância na criação de sites, né? Afinal, ela ajuda a garantir que os usuários possam navegar com facilidade, encontrando o que precisam em poucos cliques.

Também fica evidente sua relação com a experiência do usuário (UX). Afinal, se seu visitante é capaz de encontrar a informação que precisa, sua satisfação aumentará, refletindo uma experiência positiva.

Arquitetura de informação e SEO

Já dei um spoiler na introdução desse texto, mas é importante entrarmos em detalhes sobre a forma com a qual a arquitetura da informação impacta seus resultados orgânicos e qual sua importância em SEO.

Podemos começar essa conversa pela lembrança de que a experiência do usuário é o principal critério de ranqueamento do Google. Então, o próprio impacto da arquitetura de informação na experiência do usuário já seria capaz de mover a balança do SEO.

Entretanto, isso não é o único fator de impacto.

A forma como você organiza o conteúdo do seu site (e até mesmo o conteúdo dentro de uma única página) influencia diretamente a forma como os robôs de busca indexam e classificam o seu site.

Sendo assim, uma arquitetura de informação mal feita pode dificultar o processo de rastreamento pelos robôs de busca, o que pode resultar em uma indexação inadequada das suas páginas. 

Por outro lado, um site otimizado, com uma estrutura clara e uma hierarquia de conteúdo bem definida, pode ajudar o algoritmo a compreender melhor o seu conteúdo, muitas vezes aumentando suas chances de um bom posicionamento.

5 dicas de arquitetura de informação para prestar atenção

Agora que você já compreende melhor a arquitetura da informação como um critério de SEO, quero compartilhar algumas das estratégias que usamos em nossos projetos para otimizar esse fator.

Algumas delas são mais complexas, outras menos. Mas você deve ser capaz de aplicar todas elas em sua operação sem a ajuda de um desenvolvedor:

1. Busque criar uma estrutura de navegação clara

Arquitetura de informação é sobre estrutura. Por isso é fundamental pensar no caminho que o usuário faz dentro do seu site e o que ele espera encontrar a cada nova ação tomada.

Mas, lembre-se: você não sabe ler bola de cristal. Então testes com usuários reais são fundamentais para compreender as expectativas e, com isso, adequar seu site para otimizar a experiência do usuário.

Certifique-se de que sua navegação seja clara e fácil de seguir, com categorias bem definidas e um número limitado de opções de menu.

Uma boa prática é usar palavras-chave relevantes como rótulos de menu, o que pode ajudar os usuários a entender o que seu site oferece e também pode ajudar na indexação pelo Google.

2. Esteja atento à hierarquia de conteúdos

Pense nos robôs dos mecanismos de busca como leitores ávidos, que fazem uma leitura dinâmica da página. Os títulos irão chamar a atenção e lhes dizer exatamente o que esperar no texto que se segue.

Portanto, usar adequadamente a hierarquia de títulos e escrever títulos relevantes é fundamental.

Use apenas um H1 por página e use títulos secundários (H2, H3, etc.) para organizar seu conteúdo. 

3. Use URLs amigáveis e inteligíveis

Construir boas URLs é uma outra prática importante de arquitetura de informação. Certifique-se de que suas URLs incluam palavras-chave relacionadas ao tema tratado na página, e que sejam fáceis de entender para os usuários e robôs de busca. 

Existe também a orientação de seguir a lógica de breadcrumbs, que é construir uma URL com todo o caminho que o usuário percorreu. Seria algo como, por exemplo:

ecommerce.com/celulares/motorola/moto-g

Essa prática vem caindo em desuso, mas ainda é muito comum (e bastante recomendada) em e-commerces!

4. Tenha um sitemap

O sitemap é um arquivo XML que lista todas as páginas do seu site e ajuda os robôs de busca a rastrearem seu conteúdo com mais eficiência. Ele pode ser submetido através do Google Search Console e deve ser mantido sempre atualizado.

Então, certifique-se de que seu sitemap esteja atualizado e inclua todas as páginas do seu site.

5. Utilize links internos estratégicos

Sempre que você cria um link em uma página, está dando um caminho para seu visitante. E, para criar uma ótima experiência, esses links precisam ser bem escolhidos.

Ou seja, os temas precisam ser relacionados, para que a página que é indicada seja, de alguma forma, um complemento à informação que existe na página que carrega o link.

Outras práticas de arquitetura de informação

As dicas abaixo não deixam de ser dicas de SEO, e também têm potencial de impactar os seus resultados de posicionamentos. Entretanto, são dicas que tendem a impactar mais os processos, tendo um aspecto menos técnico.

De qualquer modo, para que a arquitetura de informação do seu site seja eficiente, é necessário levá-las em consideração:

1. Inventário de conteúdo

Inventariar seu conteúdo, organizando-o em uma planilha permite que você visualize todo o conteúdo disponível, permitindo que você faça uma auditoria de conteúdo.

Ao fazer esse processo de auditoria, avalie seu conteúdo para identificar o que pode ser descartado, o que precisa ser atualizado e conteúdos que podem estar faltando para completar o conteúdo necessário para guiar seus possíveis clientes através de todas as etapas da Jornada de Compra.

É importante ressaltar que esse inventário deve ser atualizado regularmente, para levar em consideração quaisquer mudanças que possam ser aplicadas com o tempo.

2. Distribuição dos conteúdos 

A distribuição de conteúdo refere-se a como o conteúdo está distribuído (organizado) dentro do seu site.

Muitas vezes, quando começamos a criar os conteúdos, vamos organizando as novas páginas onde acreditamos que se encaixam. Mas, com a criação de mais e mais páginas, de tempos em tempos se faz necessário um olhar mais criterioso para essa lógica de distribuição.

Pense sempre em como o usuário navegaria em seu site e faça testes para entender qual a melhor forma de garantir que seu visitante encontre o que procura de maneira rápida e eficiente. 

3. Cuidado com a categorização das páginas

Parte da distribuição de conteúdo é considerar também nos agrupamentos de páginas, como as categorias, subcategorias e tags.

Mas, mais do que agrupar as páginas de mesmo assunto, é importante tomar cuidado especial com as páginas que não estão categorizadas.

Elas podem ser mais difíceis de serem encontradas, e também podem apresentar dificuldades de indexação. Portanto, de tempos em tempos, avalie suas páginas não categorizadas.

4. Atenção ao erro 404

Às vezes, o usuário pode estar procurando por uma página que deveria existir, mas que não está disponível. Em troca, ele encontra apenas frustração e perda de confiança.

Portanto, procure identificar essas lacunas e crie um plano de ação: criando o redirect 301 ou uma nova página, conforme o necessário em cada caso.

Deu para perceber que boas práticas de arquitetura da informação são fundamentais para garantir a eficiência e a usabilidade de um site, certo?

Uma arquitetura bem estruturada pode melhorar significativamente a experiência do usuário e, consequentemente, aumentar o engajamento e as conversões.

Os elementos que apresentei aqui são fundamentais para garantir uma arquitetura coerente e organizada, que atenda às expectativas do usuário e facilite a busca e o acesso às informações.

Além disso, é importante destacar que a análise e a avaliação da arquitetura da informação não é uma tarefa exclusiva do analista de SEO. Profissionais de UX e desenvolvimento também podem contribuir de forma significativa nesse processo. 

Em resumo, a arquitetura da informação deve ser vista como um processo contínuo e evolutivo, que exige análise e aprimoramento constantes. 

Espero que tenha gostado do conteúdo e que esteja pronto para colocar a mão na massa! Mas não deixe de usar o campo de comentários abaixo para me dizer o que achou deste artigo!

Jean Vidal

Você gostou do nosso artigo? Compartilhe nas Redes Sociais!

Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Todo o valor obtido com as assinaturas no mês de Maio (novas ou não) será destinado às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

plugins premium WordPress
0
Would love your thoughts, please comment.x