Os CTAs estão por toda a parte. Até mesmo para chegar neste artigo é possível que você tenha visto algum call to action direcionando-o para isso.
Em uma estratégia de Marketing – seja ela offline ou online – as chamadas para ação são um instrumento fundamental, e construir uma boa estratégia para colocação de seus CTAs é um diferencial e tanto para o seu negócio.
No Inbound Marketing, especificamente, sua estratégia de CTAs deve envolver todos os canais de aquisição de tráfego e Leads que você desenvolve em seu projeto!
Neste artigo vamos falar mais sobre esse elemento tão importante, te mostrar alguns exemplos e compartilhar dicas valiosas para que você possa usá-los a seu favor!
O que você vai encontrar nesse artigo:
O que são CTAs
Os Calls To Action (em tradução literal, “chamada para ação”) são mecanismos que servem para fazer com que seu Lead ou Visitante tome uma ação.
E, talvez você nunca tenha pensado nisso, mas os CTAs foram criados há muito tempo, muito antes de existir Marketing Digital!
Esse pôster de 1917 é um exemplo de um Call To Action convocando cidadãos para alistamento no exército militar.
Os CTAs têm como função acionar gatilhos mentais, servindo como ferramenta de persuasão para direcionar o público a tomar a ação que você deseja que ele tome – seja ela clicar em um link, preencher um formulário ou finalizar uma compra.
Ao longo deste artigo vamos explicar em mais detalhes os principais modelos de CTAs que são utilizados numa estratégia de Marketing Digital e algumas dicas de aplicação prática para você ter sucesso na elaboração da sua estratégia.
A relação do modelo AIDA com Calls to Action
Como mencionei anteriormente, o objetivo principal do CTA é fazer com que a audiência dê um passo adiante, o que costuma significar um avanço no relacionamento com a empresa ou profressão no processo de compra.
Ou seja: você quer fazer com que seu Lead ou Visitante faça uma ação para que ele seja direcionado às etapas finais do funil ou demonstre que está pronto para receber um contato do seu time comercial.
Mas o CTA não é capaz de fazer tudo sozinho!
Ele vem como elemento para “arrematar” uma jornada bem mais longa, que pode ser explicada através da metodologia AIDA.
Essa metodologia propõe que todo cliente percorre essas 4 etapas antes de finalizar uma compra: atenção, interesse, desejo e ação.
Em um cenário de Inbound Marketing, esse caminho pode ser percorrido ao longo de toda a jornada do Lead, ou dentro de uma só página.
Para te mostrar em mais detalhes o que seria necessário, vamos ver o que você precisa fazer em cada etapa:
- A | Você precisa ganhar a atenção do seu visitante. Ou seja, algo precisa o ganhar para que ele não abandone a página.
- I | Agora que você ganhou a atenção, o visitante irá buscar mais à respeito da sua solução ou produto. A mágica do interesse começa a acontecer.
- D | Após realizar uma análise mais detalhada onde o visitante procura conhecer melhor sobre benefícios e características, certificando que sua solução irá atender às suas expectativas, gera-se a sensação de desejo.
- A | Finalmente, seu visitante tomou a decisão e está pronto para realizar a ação. Nesse caso, a conversão na sua página.
Formatos de Call to Action
Podemos chamar de “Call to Action” qualquer frase que invoque uma ação da audiência. Ou seja, se eu colocar aqui “continue lendo este artigo”, isso já é um CTA.
Mas é comum vermos Calls to Action sendo apresentados de diferentes formas, que podem intensificá-lo e tornar essa comunicação diferente.
Gostamos de exemplificar sempre 3 principais modelos de CTAs, que podem ser usados em diferentes canais e de formas diferentes. Veja só:
Call to Action em botão
Esse tipo de CTA é muito utilizado por ser simples e chamativo.
Além do elemento de texto, a combinação da cor utilizada no botão com o contraste na imagem de fundo é possível criar diversas variações e aplicar de múltiplas formas.
Acima, temos um bom exemplo de boa utilização do modelo botão em uma peça aqui da Conexorama, onde, apesar de o contraste ser apenas na borda e escrita, ainda assim tem destaque na página.
É preciso ter cuidado com o uso do botão como CTA. Algumas dicas:
- Evite colocá-lo em locais de difícil visualização na página. Lembre-se que os olhos leem naturalmente de cima para baixo, da esquerda para a direita;
- Botões em cores quentes nem sempre são as melhores opções. Utilize as cores que harmonizem com sua marca ou com a palheta utilizada;
- Três a quatro palavras bastam. Evite frases longas demais dentro dos botões.
Banner
É um formato de CTA que oferece mais possibilidades em relação ao design. É possível montá-lo combinando o aspecto de banner e incluindo um botão, sendo aplicado ao longo de um texto ou ao final dele.
Esse tipo de CTA é particularmente popular no rodapé de emails, como este exemplo:
Outro uso bastante popular é na lateral do blog (como temos aqui!). Esse é um lugar que tem alto índice de visibilidade – se seu site tiver um volume interessante de tráfego!
Aproveite o banner lateral para suas principais ofertas ou materiais ricos (se sua estratégia for para geração de Leads).
Deixo algumas dicas aqui também:
- Personalize, mas nem tanto: É preciso evitar que o banner seja muito poluído. Escreva o texto necessário e use uma combinação de cor/imagem que seja agradável.
- Menos é mais: Um banner é como um outdoor: você não consegue ler todo um outdoor passando por ele em 5 segundos com seu carro no trânsito. Utilize apenas a informação necessária.
Call to Action em texto
O mais simples e fácil de ser feito, já que você não precisa de uma ferramenta gráfica ou plataforma para criá-lo e, mesmo assim, seus resultados tendem a ser muito bons.
O CTA de texto geralmente é utilizado como hiperlink, de modo centralizado ou destacado no parágrafo, de forma com que ele se diferencie de uma frase comum e desperte no Visitante a vontade de realizar a ação.
Usar a CAIXA ALTA também é uma possibilidade, mas tome cuidado para não exagerar!
Vale comentar que, diferente do botão, investir em um CTA de texto mais longo não é um problema! Use as palavras certas e pense que o único poder de convencimento nele é o texto em si, não uma cor ou elemento gráfico.
Como sei que o meu CTA vai ter um bom desempenho?
Infelizmente não existe uma receita de bolo para isso.
A forma de utilizar o Call to Action varia muito de acordo com seu mercado, negócio e suas personas. É importante conhecê-los muito bem e pensar nas melhores alternativas.
Vou facilitar um pouco o seu trabalho te passando mais algumas dicas:
Não existe o melhor CTA, existe o seu CTA
Ninguém melhor que você para saber como se comunicar com seu público. Dois exemplos que trago aqui são da Enjoei e CHC Advocacia.
A Enjoei tem uma comunicação muito despojada e pessoal, tanto no site quanto com a sua base. A voz da marca permite com que eles transmitam muita alegria e falem a linguagem do momento (que também envolvem memes).
Abrir o bolso significa “quero comprar”. Mas eles têm uma forma muito original de falar isso, assim como nós falamos com nossos amigos.
Do outro lado temos a CHC Advocacia, que é um escritório de advocacia e, mesmo tendo uma voz moderna e também original, eles ainda precisam se comunicar utilizando a formalidade tradicional do setor jurídico.
Percebe como situações diferentes pedem Calls to Action diferentes?
Sabendo disso, conheça suas Personas e use todo o conhecimento que você tem delas!
Tente escrever em primeira pessoa
Uma prática muito utilizada é buscar tornar o CTA algo que seja internalizado como um pensamento do seu visitante. Como, por exemplo, “começar meu teste agora!”.
Como dissemos antes, não é necessariamente uma regra, mas tende a funcionar – especialmente se seu visitante já está imerso naquele universo.
Evite comprometimentos
Comprar, assinar e pagar são verbos que já trazem um bloqueio: o financeiro. Tente utilizar variações mais sutis, como: adquira, teste, junte-se à nós.
Tome cuidado também com o uso de termos “negativos”, como “não posso perder”. Por mais que você esteja negando a perda, nosso cérebro ainda reagirá de forma diferente pela menção à perda.
Estimule o senso de urgência
Talvez a dica mais falada, justamente por ser um dos gatilhos mentais mais fáceis de aplicar e que mais tem sucesso.
Alguns exemplos de CTAs que “cutucam” o senso de urgência são:
- Últimos ingressos
- Somente para os 5 primeiros
- Garantir meu desconto agora.
Metrifique, acompanhe, avalie e otimize seus calls to action
O uso do CTA significa que você deseja que o Lead/visitante realize certa ação, certo?
Assim, suponho que você deva ter uma meta ou parâmetro desejado de resultados para isso, confere?
Faça um esforço de registrar quais CTAs você tem utilizado e quais são seus resultados. Visitantes, cliques, Leads, pedidos de orçamento… tudo. Tenha objetivos claros no uso dos CTAs e os resultados que você deseja alcançar.
Assim, você metrifica sua estratégia de CTAs, acompanha constantemente, avalia o desempenho e otimiza para obter os resultados desejados.
Métricas:
- Taxa de conversão
- Visitantes
- Cliques
- Leads
- Compras
Fazendo isso, você saberá qual será o melhor modelo de CTA a utilizar com o seu público, quais funcionam e quais você poderá deixar de lado na sua estratégia.
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E se restar alguma dúvida, comenta aqui que vai ser um prazer explicar melhor sobre boas práticas para aplicar CTAs na sua estratégia.