Google Analytics: As principais métricas e fontes para entender o tráfego do seu site

O Google Analytics é uma poderosa ferramenta de controle e monitoramento de tráfego que nos permite configurar e obter excelentes relatórios. Porém, se não sabemos exatamente o que essas estatísticas e gráficos significam, estaremos fazendo um esforço inútil.

Hoje, vamos conhecer melhor suas principais métricas, entender o que são cada uma das fontes de aquisição de tráfego e quais as novas atualizações da plataforma. Confira!

Quais são as métricas principais para entender seus visitantes no Google Analytics?

Uma vez que você fizer a instalação do Google Analytics no seu site, você pode usar o GA, para entender o comportamento dos visitantes no seu site, começando na aba Público-Alvo > Visão Geral. 

Para compreender melhor as informações apresentadas ali, vamos explicar uma a uma:

Print da aba Visão Geral do Google Analytics

Sessões

Este dado representa o total de visitas recebidas pelo website no período em questão, que, por configuração padrão, é dos últimos 30 dias.

É através deste número que você pode acompanhar as variações de número de visitantes ao longo dos dias, bem como o volume total do período. Essa métrica é de grande relevância para saber o número de pessoas que estão sendo alcançadas e o quanto seu conteúdo está sendo visualizado.

Usuários

Também chamado de “visitantes únicos”, é a quantidade de pessoas que visitaram seu site, desconsiderando múltiplas visitas de um mesmo usuário. 

Para entender melhor vamos exemplificar: 

José acessou seu site uma vez ontem e uma vez hoje. Ele é considerado um visitante único nos dois dias, no entanto, ao avaliar o relatório mensal, ele representará duas sessões, mas apenas um usuário. 

Esse número mostra o potencial do seu conteúdo de atrair pessoas novas, além de dar um indicativo sobre o engajamento do seu público. 

Taxa de Rejeição

Também chamada de “Bounce Rate”, essa métrica representa a porcentagem de pessoas que deixam seu site sem interagir com ele, após visitarem apenas uma página. 

Números altos aqui são comuns, especialmente para blogs, uma vez que os usuários chegam buscando a resposta para suas perguntas , fazem a leitura e depois vão embora. Logicamente, deve-se sempre buscar melhorar esse número, prendendo a atenção dos usuários, engajando-os e levando-os a novos conteúdos.

Páginas por sessão

Esse dado representa a média do número de páginas que um usuário visitou dentro do seu site e deve ser monitorado e analisado em conjunto com a Bounce Rate. 

Uma boa prática para alcançar números melhores nessa métrica e também ter uma taxa de rejeição mais baixa é incluir CTAs (Calls-to-Action) (chamadas) que indicam uma nova ação ao usuário.

Duração média da sessão

A duração média é o tempo que um visitante passa em seu site. 

Um blog com alta taxa de rejeição, por exemplo, pode conquistar um tempo médio de sessão alto com artigos completos e profundos, com informações que interessem ao leitor e  fazendo-o engajar em busca de mais conteúdo.


Os canais de aquisição no Google Analytics

Número de visitas ou de páginas visitadas não são os únicos dados que o Analytics pode oferecer a você. Existem outros relatórios muito úteis para uma análise completa do desempenho do seu site que podem ser extraídos através do uso da ferramenta, e um deles é o relatório de canais de aquisição. 

Através dele, é possível saber quais canais estão gerando melhores resultados a depender do seu objetivo: seja aumentar o número de usuários, tempo de permanência ou conversões.

Esse relatório pode ser encontrado em Aquisição > Visão geral, e vamos explicar abaixo cada um dos canais monitorados pelo Google Analytics.

Print das fontes de tráfego do Google Analytics

Busca orgânica

Se sua empresa trabalha uma estratégia de Inbound Marketing e produz conteúdos focados em SEO, é provável que este canal seja o mais expressivo em aquisição de visitantes.

O canal de busca orgânica reúne os visitantes ou sessões que se iniciam através de buscas feitas em mecanismos de busca, como o Google.

Print de mecanismos de busca do Google

Através da publicações de artigos relacionados à Jornada de Compra da suas Persona, é possível atrair visitantes em diferentes etapas de seu processo decisório e, com um Funil de Vendas bem desenhado e uma estratégia concisa, é possível transformar esses visitantes em Clientes.

Busca paga

Assim como a busca orgânica, os visitantes que chegam através do canal de busca paga também iniciaram sua interação usando os mecanismos de busca.

A diferença é que, em vez de clicarem em um resultado orgânico da sua empresa, eles clicaram em um dos seus anúncios.

Print de um resultado de pesquisa do google onde a busca paga aparece no topo

Caso você não esteja trabalhando nas estratégias de Google Ads, esse canal não deve aparecer nos seus resultados.

E-mail

O e-mail marketing tem um papel fundamental numa estratégia de Inbound, sendo uma das melhores ferramentas para divulgar conteúdos para sua base de Leads.

Por isso é importante ficar de olho nas métricas desse canal. Através delas, você também poderá fazer testes de maneira a descobrir quais opções geram mais resultados.

Vale lembrar que, como esse tipo de comunicação é enviado para quem já faz parte da sua base de Leads, é provável que o número de novos usuários vindos desse canal seja menos expressivo.

Social

No canal Social são reunidas as visitas recebidas por meio de publicações ou anúncios em mídias sociais, como Facebook, Twitter, LinkedIn, etc. 

Assim, é possível descobrir quais redes sociais estão conseguindo resultados mais satisfatórios e merecem mais esforço do time.

Direto

Quando um usuário digita a URL do seu site no campo de endereço do navegador, ele é computado como um visitante que chegou pelo canal Direto. 

Busca direta URL

Além deste caso, visitantes registrados como tráfego direto também podem chegar até o site através de:

  • Cliques em links de e-mails (dependendo do provedor de email do usuário);
  • Cliques em links em Microsoft Office ou documentos PDF;
  • Acessos ao site provenientes de links encurtados (dependendo do encurtador de link utilizado);
  • Cliques em links de aplicativos de redes sociais, como Facebook e Twitter.

Referência

Usuários que acessaram seu site através de um link existente em outro site têm sua origem registrada como referência. 

Para entender melhor, podemos dar o exemplo de uma empresa que foi mencionada em uma reportagem digital, em que o site da empresa é citado, juntamente com um link para o mesmo. 

Exemplo de site que indica outra URL como referência

Outros

Com a nova Lei Geral da Proteção de Dados em vigor, o correto mapeamento da origem de tráfego nos sites depende da aceitação dos cookies pelo visitante.

Através dos cookies, as informações de acesso são registradas e compartilhadas com o Analytics para análises futuras. Caso o visitante não aceite compartilhar essas informações, a origem deste acesso pode ser contabilizada como “Outros” ou “Desconhecida” nos relatórios.

Aviso sobre a LGPD no site da Conexorama

Conversões (conclusão de meta)

Outra métrica importante a ser considerada por qualquer um que estabeleça objetivos de marketing digital, são as conversões. Por exemplo: visitar uma página específica, fazer download de um eBook, executar um vídeo, permanecer mais do que X minutos em uma página.

Esse conjunto de métricas é composto pelo número de metas, porcentagem de conclusão e valor das mesmas. Esta é mais usada para e-commerce, pois ajuda a trabalhar com o valor bruto de vendas online, mas também pode receber configurações personalizadas para calcular o peso de conversões com valores diferentes, como o download de materiais de diferentes etapas do Funil.

 O que vai ser medido pelas conversões deve ser configurado pelo analista na guia “metas” da vista de propriedades. A configuração pode ser simples como inserir endereço de uma página, ou mais complexa, como o acionamento de um evento html. Nesse último caso, conhecimentos prévios de programação ou a ajuda de um programador é bem vinda.

O Novo Analytics

Recentemente, o Analytics passou por um belo upgrade, e a intenção desta atualização, além de modernizar o layout da ferramenta, é aproveitar melhor os benefícios das mais recentes tecnologias para as análises dos sites.

Inteligência Artificial, deep learning (aprendizado profundo) e learning machine (aprendizado de máquina) foram implementados na versão 4.0 do GA, tudo pensado para promover mais dados e uma experiência mais qualificada ao usuário.

Principais diferenças entre o Analytics universal e o Google Analytics 4.0

Atualmente, o Analytics separa suas informações por canais e plataformas, possibilitando análises completas, mas um pouco fragmentadas sobre a jornada dos usuários dentro do site.

Hoje, conseguimos saber a origem que trouxe o visitante para a página, seu tempo de permanência, e uma média de quantas páginas ele navegou dentro do site. 

Mas, todas essas informações ficam acopladas em compartimentos diferentes dentro do Analytics, dificultando uma visão geral desses dados.

Já o novo GA4 é focado na jornada do usuário, possibilitando que as análises sejam feitas com base no comportamento do público do seu negócio.

Além dessas métricas e informações, o Google Analytics ainda oferece muitos outros recursos para você aproveitar, evoluir o desempenho do seu site e, consequentemente, fazer mais negócios e ter mais sucesso. Abordaremos mais temas referentes à plataforma em artigos futuros, portanto esteja sempre acompanhando nosso blog!

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