Uma das metáforas que mais gostamos aqui na Conexorama é que o Inbound Marketing é um trabalho de formiguinha, pois, além de ser essencial muito comprometimento e ações de diversas áreas, exige paciência e persistência para que os resultados sejam refletidos no funil de vendas.

Inclusive, esse foi o tema do nosso primeiro artigo no blog da firma, lá em meados de 2015, olha só: O que trabalho de formiguinha tem a ver com Inbound Marketing.

E o Marketing de Conteúdo talvez seja um dos melhores exemplos dessa construção constante.

Cada etapa do processo reflete no número de novos usuários que chegam em um site, desde o planejamento editorial, passando pela escolha da palavra-chave e até a estratégia por trás de um briefing de conteúdo perfeito e focado em conversão.

Afinal, estes artigos, muitas vezes, serão o primeiro contato dos seus clientes com sua empresa. Além disso, eles também irão contribuir para transformá-lo em autoridade do seu segmento, gerar compartilhamento espontâneo nas redes sociais e linkagens em blogs e fóruns de discussão.

Mas o que garante que um conteúdo atenda aos objetivos para os quais ele foi planejado?

Você deve ter pensado que é contratando um bom redator, não é mesmo?

É claro que investir em um profissional capacitado para escrever os conteúdos do blog é importante, mas essa contratação sozinha não garante o sucesso da estratégia. É essencial ainda escrever boas orientações para o redator.

Se você ainda tem dúvida em como fazer um briefing para o conteúdo perfeito, continue a leitura e confira algumas dicas. Temos certeza que elas serão bem úteis para a estratégia de marketing de conteúdo da sua empresa!

1. Palavra-chave

Você já pensou na palavra-chave na hora de criar seu título, mas é fundamental que o redator saiba, com clareza, qual será a palavra-chave daquele texto.

Afinal, é necessário saber para qual keyword devem ser direcionadas as estratégias de SEO.

Você pode estar pensando que é comum que o Google reconheça mais de uma palavra-chave para uma página. E, realmente, você tem razão.

Mas, quando estamos trabalhando em uma estratégia de Marketing de Conteúdo, buscamos uma palavra-chave foco para cada página.

O gif mostra uma flecha sendo disparada e acertando o centro de um alvo. Ao fundo uma cidade medieval

Por isso, fazer uma boa pesquisa de palavras-chave é fundamental para o planejamento de conteúdo.

2. Persona

Muitas vezes, o público do conteúdo ficará claro só pelo título. Mas, mesmo assim, é muito importante apresentar suas Personas ao redator, e dizer para qual Persona seu conteúdo será direcionado.

Afinal, a única forma de se comunicar efetivamente com seu público é entender exatamente quem é este público. A forma como sua Persona consome conteúdo e se comunica influencia (e muito) na forma em que o conteúdo será apresentado.

3. Jornada de Compra

Uma vez que você já deixou claro qual a palavra-chave foco e qual Persona você pretende atingir com o conteúdo, é hora de explicar em qual etapa da Jornada de compra a Persona está quando ela procura e consome este conteúdo.

Aqui, você pode indicar tanto a etapa da Jornada como a etapa do Funil de Conteúdo (ToFu, MoFu, BoFu).

A ilustração mostra a caricatura de uma mulher de cabelos vermelhos, branca, de óculos e blusa azul, ao lado de um infográfico que mostra as etapas do funil de conteúdo (Topo, Meio e Fundo) e as etapas da jornada de compras (aprendizado, reconhecimento, consideração e decisão)

Como você pode ver na imagem acima, as etapas do Funil fazem a ponte entre uma etapa e outra da Jornada de Compra.

Por isso, eu, particularmente, prefiro indicar a etapa da Jornada de Compra, sempre recomendando que o redator deixe o “gancho” para que o leitor saiba qual caminho percorrer para avançar para a próxima etapa.

4. Links Internos

Uma vez que já indicamos a tríade principal do Marketing de Conteúdo (Keyword + Persona + Jornada), é hora de dar orientações de conteúdo e SEO.

Parte importante das otimizações de SEO é a inclusão de links internos. Não apenas para conseguir uma pontuação melhor no Yoast (plugin que funciona como braço direito de quem trabalha com Marketing de Conteúdo), mas também para proporcionar uma melhor experiência para seus visitantes.

Essas indicações são especialmente importantes se você está construindo uma estratégia de Topic Clusters, ou mesmo se você está buscando melhorar sua taxa de conversão de visitantes em Leads (oferecendo, neste caso, links para Materiais Ricos).

5. Termos semânticos

Já estamos cansados de saber que o Google tem um entendimento semântico das palavras-chaves e conteúdos. Mas, você sabe o que isso significa?

Na prática, quer dizer que ele fará associações para entender em que “caixinha” sua palavra-chave se encontra.

Um exemplo prático disso é este artigo: estou falando sobre briefing, e este termo é usado em diversas áreas de criação – textos, vídeos, peças gráficas, etc.

Mas, ao ler no texto palavras como “conteúdo”, “redator”, “texto”, ele irá entender que estou falando sobre briefing para um texto.

A indicação de termos semânticos para o redator nada mais é do que indicar quais são estes termos secundários que ajudarão o Google a classificar o seu artigo e entregá-lo para as pessoas certas!

6. Orientações para o conteúdo

Ufa! Finalmente chegamos na parte mais “mão na massa” do briefing, aquela que fala diretamente sobre o direcionamento que o conteúdo deve tomar.

É aqui que você irá falar quais aspectos precisam ser incluídos no artigo, o que deixar de fora, o que deve ter destaque.

Caso tenha em mente uma estrutura já definida de heading tags, isso pode ajudar ainda mais o redator, uma vez que define de forma prática quais serão todos os tópicos abordados e como eles se relacionam uns com os outros.

Lembre-se: quanto mais informações, maiores são as chances do artigo sair conforme você pensou ao incluí-lo no planejamento. 😉

7. Referências

Por fim, mas não menos importante, inclua no briefing referências de blogs, vídeos ou até mesmo capítulos de livros que o redator pode consultar na hora de escrever o conteúdo.

Uma boa prática é sempre incluir nas referências os primeiros resultados do Google para aquela keyword. Afinal, existe um motivo para estes conteúdos estarem em bons posicionamentos!

A máxima aqui é: quanto mais próximo do fundo de funil for o material, mais informações você vai precisar disponibilizar para dar suporte ao texto.

Uma boa dica é incluir também o contato de algum especialista que possa responder dúvidas mais técnicas.

Agora que você já sabe como fazer um briefing para o conteúdo perfeito, atinja outro nível da sua estratégia ao conferir (e colocar em prática!) as dicas do eBook Copywriting: como escrever conteúdos focados em conversão.

E você, ainda tem dúvidas na hora de fazer um briefing? Deixe um comentário que continuaremos conversando.